Projecto de investigação na sala de aula
A proposta de trabalho incidiu na investigação de aspectos relacionados com a escola na primeira República Portuguesa.
Partindo do princípio que nada sabemos sobre como era a escola na década de 1910 e daí em diante, desafiámos os alunos a investigarem como seria andar na escola nessa época.
Decidimos todos, alunos e professores, que gostávamos de fazer algumas perguntas a figuras centrais da escola desse tempo. Desde logo a figura do Professor (que sabíamos ser esmagadoramente do sexo masculino) surgiu como incontornável. Depois pensámos nos alunos e escolhemos um (bem, escolhemos uma)! Depois um pai (correcção, uma mãe, só para sermos criativos) e, por fim, o senhor Ministro, porque, aqui na Lixa, nasceu um Ministro da Instrução da Primeira República! Claro que não foi ministro logo nos primeiros anos da República mas, ainda assim, foi muito importante. Tão importante, que ocupou o cargo por duas vezes.
Os alunos organizaram-se em grupos e escolheram a personagem que queriam estudar. Escreveram as perguntas e foram investigar. Em casa, na intranet criada especificamente para este projecto (sim, porque Internet neste Centro Escolar do séc. XXI, não é luxo que se mereça, mesmo que o dito Centro funcione pelo segundo ano lectivo consecutivo! Que pena!!!!) e nos livros.
Os professores responsáveis pela actividade lá foram dando dicas e aceitando as sugestões dos alunos que, como se pode ver pelo registo fotográfico exposto na biblioteca, se fartaram de trabalhar… e de aprender. Está à vista!
Depois foi toda a azáfama de escrever os diálogos, preparar os cenários, decorar os textos e gravar tudo em vídeo.
Quem imagina a maratona contra-relógio que isso foi?
Bom, mas, melhor que imaginar é ver o DVD que se fez (está na biblioteca, aqui, podem ver o vídeo) e tentar pular 100 anos, num pulo de marcha atrás, e acreditar que o retrato que se fez de 1910, mais ano menos ano, é muito, muito optimista. Acreditem!
Utilizar as tecnologias de informação e comunicação em 2010, combinadas com outras seculares, como o papel e o lápis, para contar uma história ficcionada (em parte, claro) com um século, não passaria por muitas cabecinhas pensadoras, pois não?!!!! Mas está aqui, vejam e divirtam-se tanto como nós!
O trabalho foi orientado e supervisionado pela professora Clarisse Teixeira (titular de turma) e pelo professor Luís Valente (professor em apoio).
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