No dia oito de fevereiro, eu e a minha turma fomos visitar um aterro sanitário em Lousada, para podermos ver a separação do lixo.
Uma engenheira que foi nossa guia explicou-nos para que serve um aterro e o que é preciso para construir um. Primeiro faz-se um buraco nem muito perto, nem muito longe das populações, tapa-se o fundo com algo impermeável e deita-se o lixo. Depois o lixo é esmagado com máquinas próprias e tapa-se com plástico.
A nossa guia também disse que quando o lixo se está a desfazer, sai dele um liquido chamado lixiviado que se infiltra no solo, por baixo do aterro, e é canalizado através de uns canos para um local próprio, onde se procede à limpeza do mesmo. O plástico que tapa o lixo serve para a água da chuva não entrar nos canos do lixiviado.
Também pudemos ver, na parte de fora do aterro, umas botijas que a nossa guia disse servirem para sugar o gás que o lixo solta, o metano. Este é sugado por causa de ser tóxico e em muita quantidade é capaz de rebentar com o aterro.
Havia uma parte interior, chamada estação de triagem, onde se separa o lixo que é depois enviado às empresas que o reciclam. Na estação de triagem há um sitio específico para o vidro, ele é deitado numa plataforma que os manda para um tapete rolante que vai ter a uns funis gigantes chamados cilos. Quando os cilos estão cheios, abrem-se e cai todo o vidro no camião que o levará até ao local de reciclagem.
Ao plástico e papel acontece uma coisa diferente, pois são colocados numa máquina que os compacta. Depois são atados com arame formando fardos de lixo que também são enviados para o local da reciclagem.
Gostei muito desta visita!
Eduardo Miguel Ribeiro Carvalho, 4º ano, turma 10