segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dia da alimentação

A Equipa do Projecto Educação para a Saúde, informou que iria decorrer na sede do Agrupamento Dr. Leonardo Coimbra, um concurso /exposição de trabalhos sobre "Alimentação Saudável" no âmbito da comemoração do dia da Alimentação (16 de Outubro de 2010). Estes trabalhos poderiam ser elaborados em grupo ou individualmente.
A professora da turma 10 do 4.º ano, lançou este desafio ao seu grupo de alunos e estes aderiram em grande número com trabalhos realizados em casa com a ajuda dos pais, tios e avós. Todos os trabalhos que os alunos fizeram seriam dignos de merecerem um prémio, no entanto, destacou-se o da Eva onde mereceu um prémio atribuído pela equipa do juri. Parabéns a todos os alunos concorrentes e aos seus familiares que muito contribuem para o desenvolvimento dos seus educandos ao serem parceiros nos seus trabalhos escolares.

A Professora
Clarisse Teixeira

domingo, 17 de outubro de 2010

A escola durante a 1.ª República



A ESCOLA NO TEMPO DA 1.ª REPÚBLICA PORTUGUESA

1.ª REPÚBLICA de 1910-1926
O Sistema de Ensino durante o Período Republicano.

Em 5 de Outubro de 1910 dá-se a proclamação da República em Portugal, isto é, acabou o Regime Monárquico (onde mandava o Rei) e começou o Regime Republicano (onde manda o Presidente da Republica). O nosso país, nessa altura, tinha 6 milhões de habitantes e 75% dessa população era analfabeta. Os republicanos pretendiam reformar a mentalidade portuguesa pela via da instrução e da educação. Desta forma queriam acabar com todos os males e o atraso em relação ao resto da Europa que a Monarquia tinha provocado. Uma das prioridades do Governo da 1.ª República foi, sem dúvida, no ensino e na cultura. O combate ao analfabetismo era essencial para um país desenvolvido.
Em 1900, a taxa de analfabetismo, em pessoas com mais de sete anos de idade, era de 73% e a seguir a 1910, diminuiu para os 69%. No combate à falta de escolaridade o Governo criou reformas: o Ensino Primário passou a obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos; criaram-se os primeiros Jardins-de-infância (João de Deus); investiu-se na formação de professores; construíram-se cerca de 1500 escolas primárias; criaram-se novas escolas do ensino técnico, isto é, escolas para a formação agrícola, industrial e comercial.
Assim, poderei concluir que a principal preocupação dos governos republicanos era alfabetizar, isto é, dar instrução primária ao maior número possível de portugueses. Mas, na prática, muitas das medidas tomadas não tiveram o resultado que se esperava, por falta de meios financeiros e também devido ao nosso país ter participado na 1.ª Grande Guerra Mundial (de 1914 a 1918). Contudo, em 1920, mais de metade da população portuguesa continuava analfabeta.
O número de analfabetos era muito maior nas pequenas vilas e aldeias. Nesses locais era costume o jornal, ou a correspondência pessoal, ser lida em voz alta por algum letrado, enquanto os assistentes ouviam e comentavam.
Nesse tempo (o dos meus bisavós e avós) o ensino nas escolas era muito rigoroso…. As crianças sofriam grandes pressões quando apresentavam alguma dificuldade e quando não conseguiam aprender. Era comum sofrerem castigos por mau comportamento, responder à professora, não fazer as lições de casa, brigar com os amigos, sujar as roupas e várias outras coisas.
Os professores eram muito rígidos, bravos e faziam uso de um instrumento chamado de palmatória, para bater na palma das mãos dos maus alunos; que ficavam machucadas, cheias de bolhas de sangue. Outra forma de castigar os alunos era colocando-os de joelho em cima de feijões ou milhos, o que fazia doer muito. Os puxões de orelha também eram comuns na época.
Outro aspecto interessante nas escolas mais antigas é quanto ao nome das mesmas. Estas sempre apresentavam o nome de alguma pessoa importante, como político, juiz de direito, escritores, pessoas que haviam feito algum benefício para o município, Estado ou mesmo para o Brasil.
As escolas de hoje apresentam outras diferenças das escolas de antigamente. Os prédios apresentam uma estrutura bem planeada; deixou de haver escolas para os rapazes e raparigas; os uniformes deixaram de existir; o mobiliário é mais confortável; o material didáctico é mais atractivo; as aulas são mais animadas e envolvem melhor os alunos; os professores conversam muito com as crianças e são muito atenciosos; os castigos físicos não existem; os alunos têm liberdade de expressão, etc.

Para finalizar este trabalho quero lembrar, com muito gosto, que nasceu na Lixa um Republicano chamado Leonardo Coimbra.

Este senhor nasceu no dia 30 de Dezembro de 1883 em Borba de Godim (na casa junta da Capela de S. António, numa família rica de agricultores) e faleceu no Porto no dia 2 de Janeiro de 1936, vítima de um acidente de viação.No tempo da Monarquia estudou em Liceus e nas Universidades de Coimbra (Ciências Físicas e Matemáticas) e em Lisboa (Letras).Nos primeiros anos da República foi Professor em vários Liceus (Porto, Póvoa do Varzim e Lisboa).
Em 1914 o Dr. Leonardo Coimbra entra para o partido Republicano e no ano de 1919 foi Ministro da Instrução Pública (ao que hoje se chama Ministro da Educação) do 22.º Governo da República. Em 1922 foi novamente Ministro da Instrução Pública e em 1923 Ministro Interino do Trabalho do 39.º Governo da República.
O Dr. Leonardo Coimbra para além de ser um Homem importante da 1.ª República Portuguesa foi também um grande Filósofo, isto é, pensador/escritor e fundador da Universidade de Letras do Porto. Gostava de falar em público e apreentava-se sempre muito bem vestido, ou seja, à moda da época: fato, colete, gravata, capote, sapato de verniz, chapéu e bengala.

Pesquisei em:

Leonardo Coimbra – O Tribuno e o Filósofo – Câmara Municipal de Felgueiras/2004

www. djoao.net/centenario-da-republica

www.cm-palmela.pt

htt://pt.wikipedia.org

htt://profnelo.blogs.sapo.pt

Trabalho feito por: Sara Alexandra Alves da Costa

Aluna da Professora Clarisse Teixeira – 4.º Ano

5 de Outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Centenário da República

O dia 5 de Outubro foi vivido, na nossa escola, de uma forma entusiasta e efusiva.
Os 100 anos após a Implantação da República, fez deste dia, este ano, um dia de excelência e que não podia de maneira nenhuma ser ignorado. Por este motivo a nossa escola entregou-se de corpo e alma a estas celebrações, envolvendo toda a comunidade educativa.

Prof.ª Antonieta Costa